quinta-feira, 11 de junho de 2015

Discordo a 200% +1

                            Se é para uniformizar, bóra lá!

No outro dia, ouvi o Malaca Casteleiro dizer que o Acordo Ortográfico em que trabalhou incansavelmente ao longo de anos e anos teve por objectivo uniformizar a língua entre todos os países de expressão portuguesa.


Assim sendo, os brasileiros têm rabo ou somos nós que vamos passar a ter bunda?

E as senhoras, as de cá passarão a usar calcinha ou são as de lá que usarão cuecas? De fato eles vestem fato ou nós, de facto, de futuro envergaremos terno?

O governo de cá rouba-nos a grana ou é o de lá que lhes sonega o carcanhol? Passamos a ir à lanchonete ou são eles que vão ao café? Vamos beber um bagaço à tasca ou uma cachaça ao boteco?

E o tipo que defende a baliza, é para eles guarda-redes ou, para nós, será goleiro? E como nos passaremos a mover? Nós de trem, ônibus, bonde, ou eles de comboio, autocarro, eléctrico?

Esperamos pelo transporte na parada ou continuaremos a fazê-lo na paragem? Respeitamos a bicha na paragem ou antes a fila na parada? E aquele gajo porreiro, de pêra, que vai a sair da esquadra? Vamos ter que dizer que é um cara legal, de cavanhaque, a sair da delegacia?

Se quisermos agrafar um relatório, recorreremos a um grampeador ou a um agrafador? E se o nosso fito é afiar um lápis, agarramos num apontador ou num apara-lápis? Fomos à privada e não usámos a descarga ou fomos à retrete e não puxámos o autoclismo? 

E por aqui, pela merda, me fico. Em castelo. À Casteleiro. Em bom português, do único, porque merda é merda, aqui ou no Brasil.

 Não me Fecundem 
 digo Eu 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Há muito que esta Solidariedade deveria existir, para defender os Deficientes



Associações de militares recusam convite de Cavaco para o
10 de Junho

Oficiais, sargentos e praças mostram indignação perante a promulgação por parte do Presidente da República do estatuto dos militares.
08-06-2015 14:02 por Ana Rodrigues
O convite do Presidente da República chegou, mas não foi aceite. As associações profissionais que representam os militares recusam marcar presença nas cerimónias do 10 de Junho, em Lamego.

Oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas (FA) mostram desta forma a indignação perante a promulgação do estatuto dos militares.
Os lugares na tribuna presidencial estão reservados para os presidentes da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), a Associação Nacional de Sargentos (ANS) e a Associação de Praças (ANP), mas vão ficar vazios.

Nenhum dos dirigentes aceita o convite de Cavaco Silva, comandante supremo das Forças Armadas. Com esta recusa pretendem mostrar que estão revoltados pelo facto de ter promulgado o estatuto dos militares, numa decisão que a AOFA diz não ser compaginável com a tutela suprema que tem sobre os militares. O Presidente é ainda acusado de não fazer nada perante medidas que têm lesado os militares e que põem em causa a coesão nas FA.

A mesma indignação leva a ANS a declinar  o convite. "De maneira nenhuma, a associação irá abrilhantar a tribuna do Presidente, poucos dias depois de Cavaco ter optado por prejudicar os militares promulgando um estatuto que degrada ainda mais a condição militar", justifica Lima Coelho.

Para comemorar o Dia de Portugal, as associações escolhem a zona de Belém. Aqui tem lugar a cerimónia organizada pela Liga de Combatentes e onde todos os anos se presta homenagem aos militares que morreram ao serviço da pátria.