segunda-feira, 2 de maio de 2016

24ª Confraternização da COMPANHIA

Conforme previsto, realizou-se no dia 30 de Abril de 2016 mais um convívio da
= COMPANHIA DE CAÇADORES 2504 =



Tal como no ano anterior, este Convívio teve lugar no Restaurante Dom ABADE e uma vez mais o Condutor Aguiar foi o supervisor da organização. Reparei de novo, que o seu neto Miguel é um aficionado dos dinossauros e nem de propósito, mostrei-lhe um pequeno filme que tinha gravado no meu telemóvel,
que agora Lhe dedico.
O Aguiar em amena cavaqueira, lembrou-me que era Ele o chauffeur do Unimogue que sem querer tombou, logo no primeiro MVL.

Confirmou aquilo que Eu há tempos escrevi no blogue, ou seja; o Aguiar “responsavelmente” acha que tal como muitos outros, quando embarcaram, mal sabiam guiar.
Ainda no alcatrão uma simples buzinadela de um carro civil, foi o suficiente para se assustar, e dar início a um zigue-zague fatal.


Nos zigues, baldeou metade. Nos zagues, o restante pessoal.

A coluna parou.
Entre gemidos e ais, verificamos que só dois ocupantes "os da frente" ficaram ilesos.

O Aguiar e o Alferes Costa.


Depois de recolhido todo o material bélico espalhado pelas bermas, “meio combalido ou abananado” o Costa mudou de viatura e continuou na coluna. Os feridos rumaram ao hospital. E o Aguiar ficou apeado.


Ficou retido horas e horas ao lado do Unimogue até aparecer o reboque e um “expert” em matéria de acidentes.
***
Em vez de um psicólogo “digo Eu” por causa do trauma, apanhou 5 dias de prisão cumpridos no Grafanil e depois de julgado no tribunal militar de Luanda sofreu mais 30 dias de prisão com pena suspensa por 2 anos.

Este incidente deu origem a que, na coluna: o "meu" carro que era o penúltipo, passasse a ser o último*

Mas deixemo-nos de coisas tristes e “passemos” ao que nos trouxe aqui.


Realço que o camarada São Pedro “porque merecemos” interrompeu largos dias de temporal, e parecendo até que andou connosco na tropa, dedicou-nos um belíssimo dia de sol.

Por via disso, iniciamos o ataque no exterior em zona ajardinada, à sombra de frondosas árvores. Aí decorreu a 1ª parte, seguindo-se o intervalo que foi aproveitado para as tropas ficarem em sentido, olhando o passarinho.

As 53+3 pessoas presentes, uma vez mais “por umas horas” esqueceram o estado vergonhoso a que este país chegou, e deram largas ao que lhes vai na alma.



Não podemos dizer que tudo correu às 1.000 maravilhas, pois faltaram umas décimas.

Ficamos pelas 999,9 porque o camarada Monteiro talvez por ter “comido" em demasia, terminou o evento com uma “ligeira” indisposição.


Ao visionares o filme ouvirás a certa altura, uma voz feminina chamando alguém para a “foto da família”. É exactamente o que sentimos, nestas nossas confraternizações.

Camaradas, Esposas, Filhos e agora Netos, são uma família.

A Família 2504

Momentos antes reparei que numa das mesas, um grupo de Senhoras se levantou de taça na mão, brindando a algo que não descortinei. Imagino que em uníssono antes do “Vai acima, vai abaixo” tenham dito: Brindemos para que nunca sejamos viúvas “obviamente” dos presentes maridos.
Quase no final, a nova confraternização anual, ficou agendada para 29 de Abril de 2017, à mesma hora e no mesmo local.
"Rima e é Verdade"

Terminado o evento veio a ordem de destroçar,
e bati em retirada.



Após percorrer cerca de 30 Km de volta a casa, recebi uma chamada do Furriel Campos dizendo: Ó Pimenta; só não perdes a cabeça porque está agarrada ao corpo. Esqueceste a tua máquina fotográfica em cima da mesa.

***   ***


(Tal tá a moenga, heim!.. Coisas da idade, não do vinho)

Meia volta, Volveri.

E nova despedida.




Já agora para finalizar. Uma pequena nota:

Achas que mereceste ler e ver imagens deste convívio e de muitos outros, aqui existentes no blogue? Ficas de consciência tranquila, ao saberes que nunca colaboraste?

Vamos lá… De que estás à espera?

Envia-nos “uma pequena história que seja” por ti vivida, para:




Mas não inventes, não faças como o cretino inocente, que mandou alguém escrever-lhe um livro e depois só meteu o carapau.

Farto de aldrabões, estamos nós.
 

2 comentários:

  1. É destes convívios que precisamos todos, pois proporcionam bons momentos, e recordações que não se apagam nas memórias.
    Haja sempre, quem tome a iniciativa de os concretizar.

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  2. Cretino/inocente... Qual deles?
    FDP destes, são às centenas.
    Mas escritor como esse sem vergonha, deve ser único.

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