segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Satisfações, e não só.

No seguimento da postagem anterior…
e referente há falta de divertimentos “no Lunguebungo”.
Contrastando com o actualmente; responsável, ponderado “senhor do seu bigode” mas não menos brincalhão, tínhamos o eclético Furriel Sapador de seu nome Giga Coelho, que desde tocar campainhas de portas à harmónica de beiços passando pelo violão, guitarras teclados e até "ao bicho" tudo tocava. Maluco o quanto baste, quando queria fazia-nos rir ou até chorar, principalmente quando cantava alguns fados ou a canção do Oliveira Muge  "MÃE".

Mas ei-lo de turbante, em mais uma das suas facetas de
« Striper »

Tendo por camarim o meu recanto no Aquartelamento do Lucusse e provavelmente receoso de agarrar a meia-cuca para não estragar “o verniz das unhas”, aqui vemos Eu a dar-lhe de beber, para que ganhe coragem no momento da entrada em mais um show erótico.


Há sempre um abusador, que quer apalpar a fruta.
Desta vez foi o furriel Ascendino, o apanhado do paparazzi.


Noutro local e ao som de música ao vivo, “talvez num show para menores de 18”, eis o Giga parecendo preocupado em tapar os seios “ou quem sabe”, espremendo-os para ver se sai cerveja.

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Nesta altura, já o nosso conjunto musical POP se extinguira, por separação forçada dos seus elementos.
Sabendo da moral que a grande maioria do pessoal "não" tinha, era também assim “com estas hilariantes e inocentes macacadas” que o nosso tempo ia passando, da melhor maneira possível.

Quase em paralelo surgiu a (-RÁDIO POP-)
que nos deu mais alento
e que tão boas recordações me traz.

Respondendo a um comentário do Fernando Santos noutra postagem, direi:

Amigo Santos, não duvido que tenhas razão. Mas no meu tempo antes da vossa passagem por LUNGUEBUNGO, o único pessoal “das Obras” existente, era uma Brigada da J.A.E.A. chefiada por um "e único" branco (o Sr. Silva, mais conhecido por Samuapa) talvez com a 4ª classe, autor de diversas proezas, algumas das quais já aqui contadas.

Os meus Slides, não enganam.



Ao fundo, a Ponte e os Fuzileiros


Acima, a Povoação

Como podes ver nas imagens que também constam do pequeno filme, a picada no Lunguebungo (na altura da minha permanência) era toda ela em “macadame” ou algo semelhante. Conforme já aqui contei numa postagem, que me recorde, o único ponto com alcatrão nos 406 km de picada entre as cidades do Luso e Gago Coutinho, que diversas vezes percorri, era um pequeno troço todo esburacado “fruto de ensaios” muito perto do Lucusse. Foi exactamente nesse troço que ocorreu o acidente de que fui um dos intervenientes. Depois disso e nesse mesmo dia, fui evacuado de avioneta (uma Dornier, igual às que bastantes vezes protegemos na pista) para o hospital do Luso e meses depois para Luanda.

O que se passou a seguir; não desminto nem confirmo,
IGNORO.

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