sábado, 30 de dezembro de 2017

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Feliz ano de 2018

CAMARADAS

Na nossa idade e com o tempo frio que se instalou,
é muito provável que o menino jesus neste Natal
deixe uma vez mais na chaminé,
alguns agasalhos a condizer.

Será que vais concordar uma vez mais,
com a letra desta

linda canção de Natal?.


FELIZ ANO NOVO

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Peço mil desculpas.

CAMARADAS


Confesso o grave erro que ao longo do tempo tenho cometido,
por ir buscar exemplos de vigaristas e vigarices a países como o Brasil e até Angola.
Esqueço que nós cá em Portugal, também temos dos mais requintados FILHOS DA PUTA que se pode imaginar.

Por falar neles, não tardará muito para voltarmos a ver sorridentes e na ribalta
 dois ou três cretinos sem vergonha, que por agora estão de nojo
"cá p'ra mim, sempre meteram"
insistindo que sempre foram inocentes.

Para engrossar surge agora este caso da RARÍSSIMAS,
que não é tão raro como se pensa.
Ainda bem, que não somos todos iguais.


Apanha-se mais rápido, um mentiroso que um coxo.



Começamos logo à partida, vendo implicados a tentar sacudir a água do seu capote.

Ouve e vai rindo, desta miséria.

Cá p'ra mim, aquele que apregoa aos 4 ventos que nada tem a ver com a coisa, quase de certeza que é exactamente o contrário.


(O pensamento de um conhecido humorista)
Concordo, principalmente com o 2º pensamento.

Com "tranquilidade" vou-me sentar p'ra ver.



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Quem quer morrer?

CAMARADA

Já aqui contei histórias do Cacuaco, pela melhor das razôes,
nomeadamente... Lagostas.

Carrega nos vídeos acima, e ficarás a saber mais do Cacuaco, e dos cretinos culpados destas situações.



Para veres muito mais, Acessa o link:




quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Um exemplo, a seguir...

Paraquedista morto em combate

regressa a Portugal 54 anos depois







A filha de um dos militares da Guerra Colonial descobriu "como morreu e onde foi enterrado" o pai através de um "álbum" de fotografias no Facebook de um sargento paraquedista
Um soldado paraquedista morto em combate em Angola em 1963 foi trasladado na semana passada para Portugal e vai ter uma homenagem e cerimónias fúnebres na quarta-feira, no culminar da "batalha de uma vida" travada pela sua filha.
Ernestina Silva chegou na segunda-feira dos Estados Unidos para poder assistir às cerimónias que se vão iniciar às 09:30 de quarta-feira na capela da Força Aérea, em Lisboa, e vão culminar no cemitério de Lobão da Beira, no concelho de Tondela (distrito de Viseu), de onde António da Conceição Lopes da Silva era natural.
O cortejo terá uma paragem na base de Tancos (Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém), para uma homenagem promovida pela União Portuguesa de Paraquedistas, em colaboração com a Força Aérea Portuguesa e o Regimento de Paraquedistas da Brigada de Reação Rápida.
"Queria trazê-lo para Portugal", disse Ernestina Silva à Lusa, contando como nunca se conformou com o facto de o pai, que não chegou a conhecer, ter ficado "abandonado", apenas porque a família não teve, na altura, os meios para custear a sua parte (o Estado colocava os restos mortais em Lisboa, mas a família tinha que pagar o transporte até à aldeia e o funeral - explicou).
Marcada pelas narrativas sobre a personalidade do pai, ouvidas no seio da família paterna, com quem viveu em criança depois de a mãe emigrar para a Alemanha -- "fui criada como se visse o meu pai todos os dias" -, Ernestina partiu aos 22 anos para os Estados Unidos, já casada e com uma filha, mas continuou "sempre à procura".
Foi com a Internet e as redes sociais que finalmente descobriu "como morreu e onde foi enterrado" o corpo do pai.
É de louvar a iniciativa desta Filha.
Conseguiu "um feito" que devia ser e é, obrigação moral "e não só" dos consecutivos des-governos que por cá temos tido.

Até quando esta inércia, para
Repatriar
TODOS os nossos Camaradas?.
.






sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Os Bólides do Estoril


Caros leitores

Descobri hoje este comentário, que o nosso camarada Furriel vagomestre Fernando Santos da 2505 redigiu, na postagem das Maratonas













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Folgo muito em saber, que mesmo distante, continuas atento a este blogue.

E Eu a pensar que os bólides do Estoril eram só os com rodas…
Desconhecia esse teu lado.

Cá por mim que me recorde, o meu melhor tempo, foi talvez no tempo da Escola Primária quando fugi "em desespero" à frente do feitor de uma quinta pertencente a um médico.

***
Eu conto:

Certo dia a minha Mãe, pediu-me para que no regresso da Escola fosse comprar três ou quatro laranjas ao Doutor Rodrigues. Queria fazer nessa noite, um “petisco” que ainda hoje gosto muito.
Arroz doce.

Para isso deu-me algum dinheiro, que guardei com todo o cuidado.


***
A meio da aula “no recreio” contei aos meus colegas de Classe tal facto, e descobri nesse momento que "habituados* às rabanadas, mexidos e aletria" a rapaziada desconhecia esta iguaria
“hoje tão comum”.

 Convenceram-me a gastar o dinheiro não nesta compra, mas na mercearia, em amendoins. Foram unânimes de que eu chegaria a casa carregando as ditas sem gastar um tostão.

Acabada a aula, eis-nos organizados e prontos, qual seita do Zé do telhado.


Transpor o portão da quinta não foi o mais difícil. Difícil foi, mantermo-nos em silêncio, porque logo após a entrada “talvez devido ao ruído” apareceu desconfiado o Feitor da quinta.
Inexperiente nestas andanças “que me recorde” tremi de medo: Valeu-me a coragem do colega Agostinho “brasileiro” que me incentivou. Mais calmo fiquei, quando “do meu esconderijo” vi que o Feitor após um “varrimento visual", recolheu aos seus aposentos.
……..
Com as camisolas a abarrotar de laranjas, estávamos agora de saída.

O primeiro de nós a ultrapassar o portão com a carga devidamente acondicionada “talvez por se ter livrado da pressão” inadvertidamente (qual Ipiranga) soltou um grito, iupy.

Escusado será dizer que "alertado" uns segundos depois, apareceu o Feitor.


Todos em debandada e perseguidos, desatamos a correr estrada abaixo até aos Correios, melhor dizendo; às pilhas de postes dos CTT.

Eram postes besuntados de creozote, e empilhados em cima de cubos de granito com cerca de 80 cm de lado.
Eram “de gatas” um excelente esconderijo, com diversos pontos de fuga, se necessário.

Mas: Passada a tempestade, não veio a bonança.
Porque ao contabilizarmos os resultados, descobriu-se que na fuga, o movimento ou o eliminar de vestígios, resultou em: zero laranjas.

Tinha agora vários problemas. Arranjar uma justificação para “sem dinheiro e sem laranjas” enfrentar a minha Mãe, pedir a Deus para que tanto Ela como a Professora não soubessem da odisseia, e não ter coragem para voltar à quinta "para defacto, comprar as ditas" com medo de ter sido reconhecido, etc, etc.

Mesmo não tendo sido o 1º, penso que foi nesta fuga “aos 7- 8 anos” que bati o meu Recorde Pessoal.

Lamento que não exista uma lista de classificação, tal como existe a do nosso Camarada Furriel Santos.





















Quem diria, e esta heim ?!...


(*)- Para melhor compreensão: Um Transmontano, filho de Alentejanos,
na escola primária no Minho. Confuso?
Tal como Eu, quando soube.