quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Um exemplo, a seguir...

Paraquedista morto em combate

regressa a Portugal 54 anos depois







A filha de um dos militares da Guerra Colonial descobriu "como morreu e onde foi enterrado" o pai através de um "álbum" de fotografias no Facebook de um sargento paraquedista
Um soldado paraquedista morto em combate em Angola em 1963 foi trasladado na semana passada para Portugal e vai ter uma homenagem e cerimónias fúnebres na quarta-feira, no culminar da "batalha de uma vida" travada pela sua filha.
Ernestina Silva chegou na segunda-feira dos Estados Unidos para poder assistir às cerimónias que se vão iniciar às 09:30 de quarta-feira na capela da Força Aérea, em Lisboa, e vão culminar no cemitério de Lobão da Beira, no concelho de Tondela (distrito de Viseu), de onde António da Conceição Lopes da Silva era natural.
O cortejo terá uma paragem na base de Tancos (Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém), para uma homenagem promovida pela União Portuguesa de Paraquedistas, em colaboração com a Força Aérea Portuguesa e o Regimento de Paraquedistas da Brigada de Reação Rápida.
"Queria trazê-lo para Portugal", disse Ernestina Silva à Lusa, contando como nunca se conformou com o facto de o pai, que não chegou a conhecer, ter ficado "abandonado", apenas porque a família não teve, na altura, os meios para custear a sua parte (o Estado colocava os restos mortais em Lisboa, mas a família tinha que pagar o transporte até à aldeia e o funeral - explicou).
Marcada pelas narrativas sobre a personalidade do pai, ouvidas no seio da família paterna, com quem viveu em criança depois de a mãe emigrar para a Alemanha -- "fui criada como se visse o meu pai todos os dias" -, Ernestina partiu aos 22 anos para os Estados Unidos, já casada e com uma filha, mas continuou "sempre à procura".
Foi com a Internet e as redes sociais que finalmente descobriu "como morreu e onde foi enterrado" o corpo do pai.
É de louvar a iniciativa desta Filha.
Conseguiu "um feito" que devia ser e é, obrigação moral "e não só" dos consecutivos des-governos que por cá temos tido.

Até quando esta inércia, para
Repatriar
TODOS os nossos Camaradas?.
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